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ou a autonomia da personalidade
Como tudo na vida, as coisas arrumadinhas dentro da cabeça cabem melhor e ocupam menos espaço. A minha cabeça é como as minhas gavetas. Meias de um lado, cuecas do outro, soutiens arrumadinhos e tudo o resto organizado. Por cores, texturas e datas especiais...Tal como o hipocampo. Emoções de um lado, razão do outro, loucura pela frente e juízo lá atrás, ao pé da nuca. É por isso que se matam coelhos assim, tira-se-lhes o juízo e eles morrem de desgosto. Eu morro de stress se não encontro tudo à primeira. As cuecas e as emoções. Irrito-me se procuro branco e sai verde, se estou feliz e desato aos gritos. Não me parece certo. É desconexo. Uma trapalhice!!, como diria a minha mãezinha... De qualquer forma, acho que as terapias funcionariam muito melhor se tudo fosse etiquetável. Por exemplo, a pessoa está nervosa e não sabe bem porquê. Acontece-nos a todos. O Dr. ouvia a queixa e disparava com um : Passe lá isso pra o seu lado esquerdo porque aí está a estorvar e depois não consegue chegar a esta zona onde está a sensação de paz interior.
Já agora, arraste esta neura irritante daqui e passe-a para o lado da frente. É que se estiver mais para o lado da loucura é mais provável que desate por aí aos tiros e assim torna-se proactiva em vez desse mono que anda para aí a choramingar pelos cantos. Torna-a viva, digamos...
E assim seria fantástico tornarmo-nos profissionais Ikeaianos da nossa confusão interior. Até podia existir um manual standart para os diversos tipos de personalidades. Em caso de dúvida, consulta-se o livrinho e voilá.., dúvidas encerradas. Ponto. E seria assim.